Me conta uma mentira, uma piada sem graça.
Cansei do choro que a gargalhada não esconde.
É hora de curar a surdez, entrar num mundo gutural.
Extasiado com a dor, com a alucinação e o prazer.
Saber que o hálito, doce, azedo, é o perfume etéreo da sua alma
Que sedento inspiro, quando tão perto estão nossos corpos
Quando os braços, em infinitas voltas são a fusão imaterial
Do teu peito e do meu, antes lancinantes, agora tão calmos
Quisera que visse seus olhos como vejo
Quem dera se ouvisse sua voz como ouço
Flutuando entre todos os mundos, a todos pertence
Despretensiosa, graciosa e misticamente
O céu está na terra, sempre que acordamos
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