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Crédito: Di Santos |
Depois, aqui, ou antes, em qualquer lugar
Era o agora, e agora não é mais
Um bobo em rotação, um tonto em translação
Eu, meio marrudo, um pouco atrapalhado
O suficiente sortudo
No meio de tudo, no ponto de origem
As vezes vertigem, as vezes confuso
E ainda que ouvisse, ou visse,
E ainda que sem tato, mas intacto
Seria eu, errante, o eu de antes
Parado, voltando, ficando parado
Sonhando, gostando
Carregando o meu fardo
E o povo passando
E a lua chamando as estrelas
Pra pintura do céu enfeitar
E por dentro eu chorando, por fora eu sorrindo, pedindo.
E os olhos, brilhantes de dor e vermelhos de amor, mostrando
As coisas que o coração, mesmo que batendo pouco,
mesmo que batendo muito, ainda sente
Mesmo que descrente
Por fim ninguém nunca sai
ninguém nunca fica
Por fim tudo recomeça, o novo, o antigo,
pra não acabar
E tudo que acabou, não acabou
Tá morando lá no céu comigo
(Escrito nos idos de 2003, ou um pouco antes, talvez. Revisado, repassado, repensado e, finalmente, postado)
(Escrito nos idos de 2003, ou um pouco antes, talvez. Revisado, repassado, repensado e, finalmente, postado)
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