Cruzamos vales e montanhas,
na linha do horizonte, tão perto do sol
Construímos nossos fortes,
mantivemos escondida nossa imperfeição
Provamos nossa fé, derramamos nosso sangue
como prova de amor
Um brinde ao pecado, fiel da balança,
caminho entre céu e inferno
Agora onde vou morar?
Quando o céu for escuro demais
E eu estiver sem o brilho do seus olhos
Terei a pele arrancada pela memória
Sempre houve uma razão, eu via o sentido
Mas a alma migra quando chega o inverno
E leva consigo as cores, para proteger
É possível que a vida tenha parado em algum lugar?
Hoje eu vi uma escada em frente a janela do seu quarto
Eu ouço o rádio ligado talvez a sua respiração,
Eu não consigo subir, não posso subir, onde será que eu estou?
Vou me preparar para as horas de silêncio
Porque sei que meu coração vai acelerar
As vozes virão me contar segredos
Não consigo mais dormir
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